Funcionária da CBF formalizou denúncia de assédio contra Rogério Caboclo em que relata constrangimentos em viagens e reuniões na presença de outros diretores da entidade. Ela também descreve um episódio em que o presidente tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro enquanto a chamava de "cadela"
247 - Foi protocolada formalmente na Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta sexta-feira (4), a denúncia de uma funcionária por assédio contra o presidente Rogério Caboclo com uma funcionária motivou
De acordo com reportagem do O Globo, a vítima alegou ter provas dos fatos ocorridos e pede a punição de Caboclo, tanto na esfera administrativa interna, quanto na Justiça. No documento, a funcionária relata constrangimentos em viagens e reuniões com Caboclo na presença de outros diretores da entidade. Ela também descreve um episódio em que o presidente perguntou se ela "se masturbava" e, em outro momento, tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro enquanto a chamava de "cadela".
O escândalo é mais um desdobramento da crise causada pelo comportamento do presidente na CBF. De acordo com informações, comissão técnica e jogadores estariam descontentes com a condução de Caboclo a frente da CBI e a transferência da Copa América para o Brasil, com apoio de Jair Bolsonaro.
O vice-presidente da CPI da Covid, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou pedido de convocação de Caboclo, para prestar depoimento à comissão e esclarecer "que medidas foram tomadas para garantir a segurança sanitária dos brasileiros e das delegações estrangeiras durante o evento".
A funcionária trabalha desde 2012 na CBF e pediu afastamento depois de tornar público que faria as denúncias contra Caboclo.
Ainda de acordo com a reportagem, Rogério Caboclo deve ser julgado por uma Comissão de Ética que, de acordo com o regimento da CBF, deve ser independente em relação à entidade. Como punição, ele pode sofrer desde advertência até banimento.
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