Jornal diz que Bolsonaro promoveu infiltração insidiosa nas Forças Armadas
247 - "De todas as sequelas que o governo Bolsonaro deixará para o Brasil consertar no futuro, a mais insidiosa talvez seja a infiltração das Forças Armadas no governo", afirma O Globo em editorial, lembrando que passam de 6 mil os militares em funções civis na máquina do Estado.
"O risco do envolvimento de militares da ativa em postos de natureza política é óbvio. Basta lembrar o caso do general Eduardo Pazuello, cuja gestão como ministro da Saúde foi pautada pela mistura de inépcia, irresponsabilidade e ignorância que resultou em centenas de milhares de mortos. Pazuello não é o único militar investigado pela tragédia da pandemia. Um coronel assinou sem licitação contratos obscuros de R$ 30 milhões para reformar prédios. Um tenente-coronel é o pivô da operação suspeita para a importação da vacina Covaxin, que chegou ao gabinete da Presidência. E por aí afora".
É perceptível a contaminação da imagem das Forças Armadas por esse tipo de escândalo. Assim como o esforço que o presidente Jair Bolsonaro tem feito para envolvê-las em seu projeto político particular. O Alto-Comando deveria rechaçar o decreto que facilita a militares da ativa o acesso a cargos públicos".
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