Questionando se "alguém quer comemorar o fim da pandemia com uma guerra civil", o colunista da Folha de S.Paulo afirma que "Bolsonaro sempre foi golpista" e está disposto a ir às últimas consequências para não ser derrotado
247 - "Não há nenhuma possibilidade de nossa vida democrática transcorrer tranquilamente enquanto esperamos por ela", escreve Celso Rocha de Barros, fazendo ao mesmo tempo um chamado: "matar a crise na origem".
"O mundo político inteiro sabe que Bolsonaro sonha com um '6 de janeiro', algo como a invasão do Capitólio americano por extremistas de direita, caso perca a eleição de 2022".
"Para evitar a crise de 2022, é preciso construir candidaturas que esmaguem Bolsonaro, de preferência já no primeiro turno; é preciso matar no berço o debate sobre sistema de votação para o ano que vem; e é preciso que as Forças Armadas deixem claro que abrirão fogo contra os golpistas. Nada sustentará a democracia melhor do que o medo de morrer de quem pensa em ameaçá-la", conclui.
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