Secretária Mayra Pinheiro pediu que ministro analisasse continuação do TrateCov, que receitava cloroquina até para crianças
Por Guilherme Amado, no portal Metrópoles - Onze dias antes de dizer à CPI da Covid que Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde conhecida como “Capitã Cloroquina”, não trata de tratamento precoce em sua gestão, Marcelo Queiroga recebeu um documento que desmente sua versão.
No último dia 28, Pinheiro pediu ao gabinete do ministro e a outros quatro departamentos da pasta uma análise da continuação do aplicativo TrateCov. Lançado em janeiro pelo ministério, o aplicativo receitava o tratamento precoce com cloroquina e outras drogas ineficazes contra a Covid até para crianças e gestantes.
O documento, que tem como título “Solicita análise de conveniência e oportunidade no prosseguimento da ação Plataforma TrateCov”, foi assinado pela secretária e provocava a “alta administração deste ministério” a examinar se deveria ser mantido o TrateCov. Três dias antes, em depoimento à CPI, Mayra Pinheiro havia sido duramente questionada sobre o TrateCov.
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