Presidente da CBF, Rogério Caboclo, ofereceu um acordo de R$ 12 milhões para que uma secretária não divulgasse as gravações e negasse as acusações de assédio sexual e moral feitas contra ele
247 - Antes de ser acusado formalmente por assédio sexual contra uma funcionária, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, ofereceu um acordo de R$ 12 milhões para que ela não divulgasse as gravações e negasse as acusações. A secretária, porém, recusou a proposta. A informação é do jornal O Globo.
O programa Fantástico mostrou trechos de um dos áudios que estão na denúncia entregue à Comissão de Ética da CBF. Neles, Caboclo faz comentários de cunho pessoal e humilha a funcionária de várias maneiras.
A funcionária foi orientada por advogados a gravar as conversas mantidas com Caboclo sempre que ficasse a sós com ele. Pouco antes do escândalo vir à tona, em abril, ela se afastou do cargo e entrou em licença médica.
Na sexta-feira (4), a funcionária entregou um documento de 12 páginas usado como base pela Comissão de Ética da entidade que resultou no afastamento temporário de Rogério Caboclo.
No documento, ela pede que Caboclo seja investigado e punido, além de solicitar seu retorno às funções que exercia como secretária da CBF, no Rio de Janeiro.
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