Com um governo negacionista e vacinação atrasada, o Brasil atingiu neste sábado (19) a grave marca de 500 mil mortes por covid-19. Foram 1.401 mortes desde as 20h de sexta-feira (18), o que levou o total de óbitos a 500.022. Manifestações ocorrem e todo o país e no exterior contra o genocídio da população brasileira
247 - Com um governo negacionista e vacinação atrasada, o Brasil atingiu neste sábado (19) a marca de 500 mil mortes por covid-19. Foram 1.401 mortes desde as 20h de sexta-feira (18), o que levou o total de óbitos a 500.022. Os dados foram coletados pelo consórcio de veículos de imprensa, junto às secretarias estaduais de Saúde.
Segundo reportagem do portal UOL, o país ultrapassou os 500 mil mortos apenas 50 dias depois de chegar à marca de 400 mil e cerca de 15 meses após a confirmação da primeira morte pela doença.
O Brasil demorou 144 dias para chegar aos 100 mil mortos, depois 152 até às 200 mil vítimas, em 7 de janeiro deste ano. Após isso, o intervalo foi diminuindo. Foram 76 até as 300 mil mortes e apenas 36 para contabilizar mais 100 mil e atingir os 400 mil óbitos. O pico de mortes por covid-19 em um único dia no Brasil é 4.249, registrado em 8 de abril.
Basta do genocídio
Se o governo federal tivesse apresentado interesse na aquisição de vacinas em 2020, muitas das 500 mil mortes poderiam ter sido evitadas. Para dizer não ao genocídio da população brasileira, milhares de manifestantes estão nas ruas do Brasil e em dezenas de países neste sábado (19), exigindo o impeachment de Jair Bolsonaro.
Os manifestantes também protestam pela intensificação da vacinação, auxílio emergencial de R$ 600, proteção aos povos indígenas e várias outras reivindicações, entre elas está o não à privatização da Eletrobrás, aprovada nesta quinta-feira (17) pelo Senado.
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