quinta-feira, 24 de junho de 2021

Após minimizar mortes na pandemia e apoiar Bolsonaro, Madero indica que pode fechar

 Rede de restaurantes do empresário bolsonarista Junior Durski, que disse que a economia não poderia parar porque "5 ou 7 mil iriam morrer", publicou balanço financeiro do primeiro trimestre onde afirma que não terá caixa suficiente para pagar o total das obrigações de dívida de curto prazo

(Foto: Reprodução)

247 - O Grupo Madero indicou nesta quarta-feira (24) que pode vir a fechar as portas. Segundo o jornal Valor, a rede de restaurantes do bolsonarista Junior Durski disse em suas demonstrações financeiras relativas ao primeiro trimestre de 2021, que a liquidez disponível somada ao caixa adicional esperado não seriam suficientes para pagar o total das obrigações de dívida de curto prazo antes ou na data de vencimento sem financiamento adicional. 

"Foram dois materiais de resultados publicados pela empresa desde o início da pandemia e auditores da rede levantaram, em ambos, a existência de 'incerteza relevante' e 'significativa' relacionada com a continuidade da operação", afirma o Valor. 


Em março de 2020, o empresário Junior Durski, minimizou o potencial de mortes pela pandemia do coronavírus, dizendo que não se pode parar a economia porque "5 ou 7 mil pessoas vão morrer". Nessa quarta-feira (23), o Brasil registrou mais de 507 mil óbitos pela Covid-19

No ano passado, a Controladoria Geral da União (CGU) multou o restaurante Madero em R$ 442 mil por pagar propina em dinheiro e alimentos a funcionários do Ministério da Agricultura. Os membros da União em questão eram designados para fiscalizarem lojas da rede nas cidades de Balsa Nova e Ponta Grossa, no Paraná.

Madero já teve como sócio o apresentador Luciano Huck, que foi cogitado para uma candidatura à Presidência da República. Em julho de 2020, Huck vendeu sua participação na empresa. 

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