Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, afirmou que Jair Bolsonaro teria conversado com o então ministro da Saúde Eduardo Pazuello e mandado apurar o caso. Secretaria Executiva, comandada por Elcio Franco, teria verificado "que não existiram irregularidades contratuais"
247 - O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que a notícia-crime apresentada contra Jair Bolsonaro apontando que ele teria incorrido no crime de prevaricação no caso da das denúncias de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin não possui “justa causa”. Além disso, segundo ele, Bolsonaro teria conversado com o então ministro da Saúde Eduardo Pazuello e mandado apurar o caso. Pazuello teria determinado que as denúncias fossem apuradas pela A Secretaria Executiva, comandada por Elcio Franco.
“Compete destacar que o secretário-executivo foi responsável pela negociação, contratação e aquisição até 20 de março de 21 de todas as vacinas pelo Ministério da Saúde. Por isso, o agente público com maior expertise para apreciar eventual não conformidade contratual quanto às vacinas era o secretário-executivo. Após a devida conferência, foi verificado que não existiram irregularidades contratuais, conforme já previamente manifestado inclusive pela consultoria jurídica do Ministério da Saúde”, afirmou Bezerra durante sessão da CPI da Covid realizada nesta terça-feira (29). “A notícia-crime ora em análise não tem justa causa idônea para o seu seguimento”, completou.
A notícia-crime contra Jair Bolsonaro por prevaricação no caso da compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde foi protocolada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (28). No documento, os senadores Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI da Covid, Fabiano Contarato e Jorge Kajuru, pedem que Bolsonaro seja investigado por conivência diante da revelação feita a ele de que haveria um esquema de corrupção na compra do imunizante, conforme relatado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) à CPI da Covid na última semana.
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