Segundo pessoas próximas de Ricardo Salles, o assessor armado que acompanhou o ministro até a superintendência da PF em Brasília é um militar da reserva e faz a segurança pessoal dele
247 - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve na manhã desta quarta-feira (19) na superintendência da Polícia Federal em Brasília (DF) acompanhado de um assessor armado, que é um militar da reserva e, segundo pessoas próximas do titular da pasta, faz a segurança dele por causa de ameaças que teria recebido. A informação foi publicada pela coluna Painel.
Salles chegou ao prédio da PF, localizado no setor policial sul, por volta das 8h. Policiais informaram que o titular da pasta cobrou explicações sobre o inquérito e quis falar com o superintendente. Salles foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga um esquema de facilitação da exportação ilegal de madeira.
Na PF, Salles foi recebido pelo chefe do órgão e informado que o caso estava sob sigilo e é de responsabilidade do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
O ministro afirmou não ter tido acesso aos autos e, por isso, sabe pouco sobre a apuração, mas disse acreditar que o ministro Alexandre de Moraes foi induzido ao erro.
Para embasar o pedido, a Polícia Federal apontou supostas "movimentações suspeitas" no escritório de advocacia do qual o ministro é sócio.
A operação foi deflagrada com base em informações da embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Na decisão em que autorizou a operação, Moraes detalhou trechos do ofício encaminhado pela embaixada americana à PF, segundo a qual a apuração teve início em janeiro de 2020.
Naquele mês, o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos (FWS) deteve para inspeção três contêineres de madeira exportados do Brasil, no Porto de Savannah, na Geórgia.
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