Objetivo é entender qual a participação de fato do vereador e filho do presidente no chamado “gabinete paralelo”, que sabotou ações do Ministério da Saúde no combate à pandemia de Covid
247 - O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), defendeu a quebra de sigilo telemático do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), após a revelação feita pela Pfizer de que o filho do presidente participou de uma reunião da empresa que tinha o intuito de negociar compra de vacinas com o governo brasileiro.
O objetivo é entender qual a participação real do vereador no chamado “gabinete paralelo”, que sabotou ações do Ministério da Saúde no combate à pandemia de Covid e cuja existência já ficou clara após os depoimentos na CPI do Senado.
“A gente deve aprofundar as investigações para saber qual papel ele veio a desempenhar. E a partir daí, analisar o que é mais producente: se é convocação ou se é quebra de sigilo telemático, telefônico”, disse Randolfe, em entrevista coletiva após o término da sessão.
“O fígado de alguns pode querer a convocação dele. Mas vou repetir: a CPI vai receber todas as agressões que tiver que receber. Não revidará uma dessas agressões”, acrescentou o senador.
“Nos temos que entender quem mais fazia parte desse gabinete paralelo. Qual era o comando? Quem o dirigia? E assim ver, deste comando, quem é importante para [determinar] uma quebra de sigilo ou quem é importante para uma convocação”, concluiu.
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