Em coletiva de imprensa, o ministro da Saúde se incomodou com pergunta de jornalista que insistiu para que ele respondesse sobre o motivo da saída da pasta da médica Luana Araújo, crítica da cloroquina
247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se negou a responder sobre o motivo que teria causado a saída da médica infectologista Luana Araújo do cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 dez dias após ter sido anunciada. Ela era crítica ao tratamento precoce contra a Covid-19, defendido pelo governo Bolsonaro.
“É uma pessoa muito qualificada, currículo excelente. Nós havíamos convidado ela para o cargo, não houve a sua nomeação. Procuramos uma pessoa com perfil semelhante. Desejamos que continue seguindo sua carreira de sucesso”, disse a princípio sobre Luana Araújo, quando questionado pela primeira vez.
Indagado especificamente se houve pressão do Palácio do Planalto para a saída da médica, Queiroga respondeu que “não houve pressão alguma”, e que considerava esse caso como “encerrado”. Diante de nova pergunta sobre o tema, declarou, irritado, que não responderia mais sobre esse assunto.
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