quarta-feira, 5 de maio de 2021

Professores estaduais param atividades em escolas que retomarem aulas presenciais

 

Após o anuncio do retorno gradual das aulas presenciais feito nessa terça-feira (4) pelo governador do Paraná, Ratinho Junior, a APP-Sindicato organizou uma live para informar sobre os riscos do modelo híbrido neste momento da pandemia. A direção estadual da APP-Sindicato reforçou que defende o retorno presencial, mas que é necessário um ambiente seguro para categoria e para os estudantes. “O governo do Estado nega os riscos da pandemia e coloca vida de professores, funcionários de escola e estudantes em risco. Ontem tivemos acesso à rede municipal de Rio Bonito do Iguaçu, que já voltou às aulas e agora passa por um surto de contaminação entre os professores e as crianças. Essa história que criança não é vetor de contaminação não é verdadeira”, afirmou a secretária Educacional da APP-Sindicato, professora Walkiria Mazeto.


“A APP-Sindicato é contrária a forma como está sendo feito este processo e afirma que haverá greve caso professores e funcionários sejam obrigados a permanecerem nas escolas sem terem tomando as duas doses da vacina”, reforçou o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão. Outro agravante já denunciado pela APP-Sindicato, é que uma parcela considerável das escolas públicas da rede estadual está sem internet, o que inviabiliza a transmissão ao vivo em tempo real proposta no modelo híbrido.

O Sindicato salienta que é preciso pautar a conduta e ações em estudos científicos que coloquem a  estadia e a nas escolas, como sendo um ambiente de segurança. “E segurança passar pela imunização dos(as) profissionais de saúde. É sabido que a imunização ocorre após 15 dias após a imunização das vacinas. Não há, neste momento no Paraná, professores que receberam a segunda dose”, ressalta Hermes.


Haverá, nesta quinta-feira (6) às 18horas, uma plenária em que serão apresentados os dados da pesquisa realizada pelo INPA sobre a pandemia no Paraná e debatida a importância de um lockdown em todo o Estado como medida de contenção da pandemia.

Fonte: Contraponto

 

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