Após
o anuncio do retorno gradual das aulas presenciais feito nessa terça-feira (4)
pelo governador do Paraná, Ratinho Junior, a APP-Sindicato organizou uma live
para informar sobre os riscos do modelo híbrido neste momento da pandemia. A
direção estadual da APP-Sindicato reforçou que defende o retorno presencial,
mas que é necessário um ambiente seguro para categoria e para os estudantes. “O
governo do Estado nega os riscos da pandemia e coloca vida de professores,
funcionários de escola e estudantes em risco. Ontem tivemos acesso à rede
municipal de Rio Bonito do Iguaçu, que já voltou às aulas e agora passa por um
surto de contaminação entre os professores e as crianças. Essa história que
criança não é vetor de contaminação não é verdadeira”, afirmou a secretária
Educacional da APP-Sindicato, professora Walkiria Mazeto.
“A APP-Sindicato é contrária a forma como está sendo feito este
processo e afirma que haverá greve caso professores e funcionários sejam
obrigados a permanecerem nas escolas sem terem tomando as duas doses da
vacina”, reforçou o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão.
Outro agravante já denunciado pela APP-Sindicato, é que uma parcela
considerável das escolas públicas da rede estadual está sem internet, o que
inviabiliza a transmissão ao vivo em tempo real proposta no modelo híbrido.
O Sindicato salienta que é preciso pautar a conduta e ações em
estudos científicos que coloquem a estadia e a nas escolas, como sendo um
ambiente de segurança. “E segurança passar pela imunização dos(as)
profissionais de saúde. É sabido que a imunização ocorre após 15 dias após a
imunização das vacinas. Não há, neste momento no Paraná, professores que
receberam a segunda dose”, ressalta Hermes.
Haverá, nesta quinta-feira (6) às 18horas, uma plenária em que
serão apresentados os dados da pesquisa realizada pelo INPA sobre a pandemia no
Paraná e debatida a importância de um lockdown em todo o Estado como medida de
contenção da pandemia.
Fonte:
Contraponto
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