Paulo Maiurino, que tomou posse como diretor-geral da Polícia Federal em 8 de abril, tem usado máscara constantemente e tratado as infecções por Covid-19 como prioridade
247 - O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, que tomou posse no cargo em 8 de abril, tem confrontado cotidianamente a visão negacionista de Bolsonaro em relação à pandemia de Covid-19. Ele tem usado máscara todo o tempo, tomado providências para proteger os agentes e lamentado publicamente as mortes.O primeiro discurso público de Paulo Maiurino no cargo aconteceu na última quarta-feira (5), na posse do novo superintendente da Polícia Federal de São Paulo, Rodrigo Piovesano Bartolamei, prestando solidariedade às famílias dos que morreram de Covid-19.
Em reuniões internas, Maiurino tem usado máscaras.
Bolsonaro, além de usar máscaras raramente, poucas vezes lamentou as mortes na pandemia, em geral menosprezou a dor das famílias e chegou a ironizar os doentes e mortos. Bolsonaro criticou, em 2020, nota da Polícia Rodoviária Federal que lamentava a morte de um servidor. Um mês depois, Adriano Furtado, que tinha autorizado o texto, foi tirado do comando da PRF.
"Não poderia deixar de prestar minha solidariedade a nossos servidores e família que de alguma maneira tenham sido atingidos por essa pandemia que ainda provoca mortes e sofrimento ao redor do mundo. Que Deus traga algum conforto nesse momento penoso de nossa existência", disse Maiurino em São Paulo, segundo o Painel da Folha de S.Paulo.
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