Vice-presidente Hamilton Mourão voltou a defender punição ao general e ex-ministro da Saúde por participar do ato político de apoio a Bolsonaro. "A regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças", afirmou
247 - O vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão, afirmou nesta quinta-feira (27) que a eventual punição ao general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, por participação em ato político pró-governo Jair Bolsonaro no fim de semana tem como objetivo "evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças Armadas". Normas do Exército vedam manifestações partidárias de militares da ativa.
"A regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças. Assim como tem gente que é simpática ao governo, tem gente que não é", disse. "Cada um tem que permanecer dentro da linha que as Forças Armadas têm que adotar. As Forças Armadas são apartidárias, não têm partido. O partido das Forças Armadas é o Brasil", acrescentou. Os relatos dele foram publicados em reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
O vice-presidente afirmou que o Exército seguirá os trâmites do regulamento. "Se o comandante [do Exército, general Paulo Sérgio] chegar à conclusão de que tem que aplicar punição ao Pazuello, ele vai aplicar", disse.
O comandante do Exército, general Paulo Sérgio, decidiu abriu um processo disciplinar contra Pazuello. Bolsonaro e Paulo Sérgio participam nesta quinta-feira de um evento de inauguração de uma ponte na Amazônia em área próxima onde garimpeiros estão atacando Yanomamis.
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