segunda-feira, 3 de maio de 2021

Mãe de Henry admite ‘versão inventada’ sobre morte de menino

 Em carta, Monique Medeiros da Costa e Silva disse ter acreditado, num primeiro momento, na narrativa do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), de que o filho Henry Borel havia sido vítima de um "acidente doméstico"

Monique Medeiros e menino Henry Borel (Foto: Reprodução)

247 - A professora Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, morto em 8 de março, afirmou ter combinado com o namorado, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), uma "versão inventada" sobre a morte do filho. Ela disse que foi orientação da defesa. O documento, de 21 páginas, foi divulgado pelo "Fantástico", da TV Globo e publicado pelo jornal O Globo. O casal está preso há quase um mês pelo crime. 

Em carta, Monique disse ter acreditado, num primeiro momento, na narrativa de Jairinho de que o filho havia sido vítima de um "acidente doméstico". "Não passava pela minha cabeça a hipótese de um ser humano espancar uma criança que dorme, na minha cabeça isso era incabível, impossível de acontecer", escreveu. 


A professora disse que, ao tomar conhecimento do depoimento de uma ex-namorada do vereador à polícia, "ele foi se tornando um desconhecido" para ela. A cabeleireira relatou que sua filha mudou o comportamento ao conhecer o político.

Monique também contou que levou em consideração o fato de Jairinho ter "tentado desqualificar" a mulher com supostas testemunhas para parecer que ela estava mentindo. 

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