quarta-feira, 26 de maio de 2021

Lula volta às fábricas, visita Uniforja em Diadema e sai em defesa dos trabalhadores

 Ex-presidente visitou na manhã desta quarta-feira (25) a fábrica da cooperativa metalurgia Uniforja, em Diadema, no ABCD paulista e lamentou a situação da classe trabalhadora, defendendo a retomada da soberania brasileira. “O povo trabalhador vai fazer desse país uma grande nação”, defendeu

(Foto: Reprodução)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou na manhã desta quarta-feira (25) a fábrica da cooperativa metalurgia Uniforja, em Diadema, no ABCD paulista. No local, trabalhadores apresentaram para Lula como funciona a linha de produção da empresa. 

Em convera com os trabalhadores, Lula relembrou seu envolvimento histórico  com a Uniforja. "Eu venho nessa fábrica que estou hoje desde os anos 70. A vantagem de ser velho é essa. A gente viu muita coisa. Eu vi os trabalhadores da Uniforja se unirem contra o fechamento e assumirem a fábrica com as próprias mãos. Resistiram. E transformaram ela em uma cooperativa", relembrou. 

"Como cooperativa, essa fábrica foi  pra frente graças aos esforços desses corajosos trabalhadores e ao suporte do BNDES, criado pra incentivar o desenvolvimento industrial do nosso país. E e eles pagaram esse empréstimo com trabalho digno. Chegaram a quase 700 trabalhadores", acrescentou. 


Lula disse sentir tristeza em ver essa fábrica com menos de 300 trabalhadores hoje”. “Uma das principais clientes dessa empresa, a Petrobras, parou de comprar daqui pra comprar de fora. Diz muito sobre um país que ao invés de exportar, hoje compra gasolina e óleo diesel dos EUA”, completou.

"O debate é sobre soberania. A Petrobras é do Brasil e do povo brasileiro. Eu não sei o que vai acontecer, mas quero que vocês saibam: a única luta que a gente perde é aquela que a gente não faz. E eu vou ser um soldado dessa luta", salientou Lula aos trabalhadores. 

Ele concluiu sua fala com tom de esperança. "O povo trabalhador vai fazer desse país uma grande nação". 

O petista liderou greves históricas de metalúrgicos na região do ABC em 1979, um movimento que culminaria com paralisações e manifestações gigantescas em defesa da democracia e da classe trabalhadora. 

Veja:

 


 

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