O governo brasileiro decidiu classificar os telegramas diplomáticos da fracassada
negociação pelo spray nasal em sigilo pelos próximos 15 anos.
Ou seja, até 2036 os documentos entre Brasília e Tel
Aviv terão status de ‘reservado’ ou ‘secreto’.
A viagem, que custou R$ 88 mil e foi feita em avião da FAB (Força Aérea
Brasileira), levou Ernesto Araújo (ex-chanceler), Eduardo Bolsonaro (filho do
presidente), Hélio Lopes (parlamentar bolsonarista), Filipe Martins (assessor
especial de Bolsonaro), Fabio Wajngarten (ex-chefe da Secom) e alguns
diplomatas.
“O projeto da carta não teve sua celebração completada,
uma vez que não foi assinada pelo representante do Ministério da Saúde e não
chegou à troca de instrumentos entre os signatários, conforme prática de
negociações internacionais”, disse Carlos França, atual chanceler, em documento
de mais de 40 páginas submetido à bancada do PSOL na Câmara.
Fonte: DCM
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