Questionado se achava que a CPI da Covid tinha poder para derrubar o governo de Jair Bolsonaro, o senador respondeu: “Jamais. A CPI, se não tomar cuidado, vai se implodir” (assista)
247 - Nos corredores do Senado Federal, onde faz a cobertura da CPI da Covid para o documentário “A história secreta da cloroquina”, o jornalista Joaquim de Carvalho, da TV 247, entrevistou o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que não faz parte da CPI, mas participa de todas as sessões.
O repórter questionou o filho de Jair Bolsonaro se ele achava que a CPI tinha poder para derrubar o governo. “Jamais. A CPI, se não tomar cuidado, vai se implodir”, respondeu o parlamentar.
‘Líder da tropa de choque’
Para Joaquim, que tem visto de perto os bastidores das sessões nesta semana, Flávio está ali “como uma espécie de líder da tropa de choque, para tentar blindar o governo”.
Na audiência desta quarta-feira (19), quando Pazuello iniciou seu depoimento, Flávio fez interferências com o intuito de defender o governo Bolsonaro e defender particularmente o depoente, que foi ministro da Saúde pelo maior período até hoje. Comentários de jornalistas que participam da cobertura davam conta nas redes sociais de que ele teria sentado em um lugar que tinha campo de visão direta com o general.
Nesta quinta, em meio a uma conversa sobre o “gabinete paralelo” que aconselharia o governo durante a pandemia, Flávio novamente tentou tumultuar o depoimento, quando disse que o pastor Silas Malafaia deveria ser convocado à CPI, por se encontrar com frequência com Bolsonaro e ser alguém que “influencia” o presidente.
Na semana passada, Flávio protagonizou um bate-boca com o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), a quem chamou de “vagabundo”.
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