Os ex-ministros da Saúde, Henrique Mandetta e Nelson Teich, iniciam nesta terça-feira maratona de depoimentos da CPI da Covid. Eles depõem na condição de testemunhas, o que os obriga a assumir o compromisso de falar a verdade
247 - A CPI da Covid abre nesta terça-feira (4) a agenda de convocações, com os depoimentos de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, os dois primeiros ministros da Saúde do governo de Jair Bolsonaro. Eles serão ouvidos na condição de testemunha, quando há o compromisso de dizer a verdade sob o risco de incorrer no crime de falso testemunho. Eles devem ser questionados, entre outros temas, sobre testes e uso de remédios ineficazes. O depoimento de Mandetta está previsto para as 10h, e o de Teich, para as 14h.
As convocações de Mandetta e Teich foram aprovadas na semana passada, assim como a do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a do antecessor dele, Eduardo Pazuello.
Queiroga e Pazuello serão ouvidos ainda nesta semana, assim como o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.
A audiência de Mandetta está prevista para começar às 10h. O ex-ministro foi demitido em abril de 2020 após ele e o presidente da República terem discordado sobre medidas de controle da doença, como a necessidade do isolamento social, informa o G1.
Bolsonaro e Mandetta também divergiram sobre a adoção da cloroquina. Enquanto o presidente era um entusiasta do medicamento, comprovadamente ineficaz contra a Covid, o então ministro alertava que não havia estudos científicos sobre o tema.
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