Ex-ministro da Defesa Raul Jungmann afirmou que a ida de Eduardo Pazuello a um ato político pró-Jair Bolsonaro público no Rio "representa uma lesão e um desrespeito ao regime disciplinar do Exército"
247 - O ex-ministro da Defesa Raul Jungmann considerou "gravíssimo" o ato do general Eduardo Pazuello de comparecer a um ato pró-Jair Bolsonaro. A declaração foi feita em um grupo de WhatsApp de que participa e publicada pela coluna de Lauro Jardim.
"O ato do general Pazuello de subir no palanque com o presidente da República é gravíssimo. Representa uma lesão e um desrespeito ao regime disciplinar do Exército. E exige que as forças democráticas se manifestem. Essa hora não é hora de calar. Por que, se ultrapassar desse limite, qualquer sargento, tenente ou capitão poderá fazer o mesmo. Isso representa a implosão da hierarquia e da disciplina militares que até aqui permaneceram incólumes a tudo isso. Portanto, o meu pedido é que falem. Não se pode aceitar que essa linha não pode ser ultrapassada", disse Jungmann.
Com a ida ao ato político, Pazuello feriu o Regulamento Disciplinar do Exército. A iniciativa de Pazuello também comprovou que o ex-ministro da Saúde mentiu na CPI da Covid ao manifestar posição favorável a medidas de distanciamento social.
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD), afirmou no sábado (21) que Pazuello será novamente convocado para prestar depoimento no Senado Federal.
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