segunda-feira, 3 de maio de 2021

Ex-assessor de Mandetta revela ao menos um crime de Bolsonaro na rota do genocídio

 Jornalista Ugo Braga, ex-assessor de Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde, revelou ao programa "Sua Excelência, O Fato" o dia, a hora e o local em que Jair Bolsonaro cometeu ao menos um crime contra a saúde pública e ajudou a disseminar a Covid-19 visando a “imunidade de rebanho”

Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Ex-assessor de Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde e autor do livro “Guerra à Saúde”, o jornalista Ugo Braga revelou ao programa Sua Excelência, O Fato, do jornalista Luís Costa Pinto nesta segunda-feira (3), qual o dia, a hora e o local em que o presidente Jair Bolsonaro cometeu ao menos um crime contra a saúde pública dos brasileiros e ajudou a disseminar o coronavírus da Covid-19: no dia 11 de abril de 2020, em visita ao canteiro de obras de um hospital de campanha que estava sendo construído em Águas Lindas de Goiás. 


Ali, sem máscaras, segundo o relato de Ugo, o presidente brasileiro abraçou o governador goiano sob o olhar de Mandetta e convocou Caiado para “juntos, espalhar esse vírus”. Bolsonaro acreditava que, dessa forma, o Brasil teria rapidamente a “imunidade de rebanho” (quando ao menos 60% da população têm ou já tiveram a doença e o vírus, em tese, torna-se menos ameaçador para uma comunidade). Ronaldo Caiado, que dias antes divergira publicamente de Bolsonaro, convocou então seu amigo Mandetta para voltar com ele a Goiânia e, de lá, urdiu uma entrevista do então ministro da Saúde ao programa Fantástico da Rede Globo. A entrevista terminou sendo o estopim para a demissão de Luiz Henrique Mandetta porque a partir dela, segundo seu ex-assessor, os militares do Palácio do Planalto retiraram o apoio que davam ao então ministro da Saúde.

Ainda no Sua Excelência, O Fato exibido na manhã desta segunda, a jornalista Cynara Menezes, criadora e editora do site Socialista Morena e integrante do Diário do Centro do Mundo e analista política do 247, alerta para os ouvidos moucos que a mídia corporativa brasileira tem feito às revelações dos crimes sexuais de Samuel Klein e Saul Klein. Fundador da Casas Bahia, que já foi a maior anunciante dos jornais e revista do País e parceira comercial de emissoras como TV Globo, Record e Band, Samuel Klein (morto há uma década) é acusado por dezenas de mulheres da prática de pedofilia e incentivo à prostituição. Saul Klein, seu herdeiro, responde a acusações semelhantes formuladas por mais de 40 mulheres. Biografia de Samuel Klein, que omite tais fatos, segue sendo vendida nos sites comerciais do Brasil.

Veja aqui o programa Sua Excelência, O Fato desta segunda-feira (3).

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário