Funcionários de segurança nacional dos EUA estão, alegadamente, acompanhando de perto os movimentos de dois navios iranianos, os quais se acredita serem direcionados à Venezuela, de acordo com o portal Político
Sputnik - Uma fragata e o ex-petroleiro Makran, convertido em base flutuante e comissionado neste ano, têm se dirigido para o sul ao longo da costa leste da África, conforme diz o portal citando fontes.
Os relatos de mídias iranianas sugerem que o Makran foi considerado pelas autoridades da República Islâmica capaz de proporcionar uma plataforma para guerra eletrônica e operações especiais devido a suas capacidades de mísseis e outro armamento. A embarcação pode supostamente transportar seis ou sete helicópteros, bem como drones.
Por enquanto, ainda não há informação disponível nem em relação à carga a bordo, nem quanto ao destino final dos navios.
No entanto, funcionários do governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, teriam sido aconselhados a não dar as boas-vindas às belonaves iranianas, segundo a publicação.
Enquanto o relato desta quinta-feira (27), citando militares norte-americanos, refere que as embarcações estão regressando, dados da manhã desta sexta (28) fornecidos pelas fontes sugerem que os navios do Irã ainda seguem rumo ao sul.
Acredita-se que os legisladores norte-americanos foram informados nos últimos dias pelos responsáveis de inteligência que os navios iranianos poderiam estar se movendo para a costa venezuelana.
Se, na verdade, seu destino acabar por ser a nação sul-americana, o movimento será interpretado muito provavelmente como provocativo em meio às tensões nas relações EUA-Irã, de acordo com o portal.
Ainda não houve comentários oficiais à matéria do relato, nem do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela nem da Casa Branca.
Parceria sob sanções
Ao longo dos últimos anos, o Irã e a Venezuela criaram uma cooperação próxima, esforçando-se para contornar as sanções norte-americanas.
Em janeiro de 2019, a Venezuela mergulhou em uma crise política quando o então líder da Assembleia Nacional controlada pela oposição, Juan Guaidó, se proclamou presidente interino em uma tentativa de afastar do poder o presidente Nicolás Maduro.
Os Estados Unidos e a maioria dos países ocidentais apoiaram Guaidó, punindo o país sul-americano com sanções. A Rússia, China e Turquia, entre outros Estados, deram o suporte a Maduro, o qual repetidamente negou as alegações dos EUA sobre fraude eleitoral e acusou Washington de tentar derrubar o governo venezuelano para aproveitar os recursos naturais do país.
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