sábado, 29 de maio de 2021

Deputada bolsonarista recebe R$ 150 mil de assessores e PF suspeita de prática de “rachadinha”

 

                                                                                                                             Jair Bolsonaro e Aline Sleutjes


No inquérito dos atos golpistas, a Polícia Federal (PF) identificou que a deputada bolsonarista Aline Sleutjes (PSL-PR) recebeu R$ 150 mil de dois assessores.

Os dados, baseados na quebra de sigilo bancário da deputada, levantam indícios de “rachadinha”, segundo a PF.

Em depoimento, ela afirmou que obteve em 2019 R$ 68 mil de Marcelo Vinicius Collere, seu atual chefe de gabinete, que tem o salário de R$ 15,7 mil.

Segundo Sleutjes, o valor é o pagamento de um empréstimo que concedeu ao funcionário.

A irmã do chefe de gabinete também depositou dinheiro à parlamentar.

O valor não foi citado pelos delegados, mas Andressa Collere era dona da malharia “Be Happy”, em Curitiba, loja que fazia camisetas para a equipe da deputada e eventos do Aliança pelo Brasil.

Um mês depois do depoimento, a deputada afirmou que recebeu R$ 20,5 mil de Andressa para pagar o suposto empréstimo do irmão.

Renan Gregory, assessor de Sleutjes até março de 2020, também depositou dinheiro na conta da parlamentar.

Houve uma transferência de R$ 40 mil, mas o funcionário recebia um salário de R$ 6,6 mil.

Segundo ela, o depósito foi feito após ele intermediar a venda de seu carro.

Delegados também a questionaram sobre um repasse de R$ 20 mil de seu assessor Davi Katzenwadel, que tem o salário de R$ 7,8 mil, mas ela não explicou o valor e alegou que o funcionário era também seu advogado.

Fonte:  DCM com informações da Coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.


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