Jair Bolsonaro e Aline Sleutjes
No inquérito dos atos golpistas, a Polícia Federal (PF) identificou que a deputada bolsonarista Aline Sleutjes (PSL-PR) recebeu R$ 150 mil de dois assessores.
Os dados, baseados na quebra de sigilo bancário da deputada, levantam indícios de “rachadinha”, segundo a PF.
Em depoimento, ela afirmou que obteve em 2019 R$ 68 mil de Marcelo Vinicius Collere, seu atual chefe de gabinete, que tem o salário de R$ 15,7 mil.
Segundo Sleutjes, o valor é o pagamento de um empréstimo que concedeu ao funcionário.
A irmã do chefe de gabinete também depositou dinheiro à parlamentar.
O valor não foi citado pelos delegados, mas Andressa Collere era dona da malharia “Be Happy”, em Curitiba, loja que fazia camisetas para a equipe da deputada e eventos do Aliança pelo Brasil.
Um mês depois do depoimento, a deputada afirmou que recebeu R$ 20,5 mil de Andressa para pagar o suposto empréstimo do irmão.
Renan Gregory, assessor de Sleutjes até março de 2020, também depositou dinheiro na conta da parlamentar.
Houve uma transferência de R$ 40 mil, mas o funcionário recebia um salário de R$ 6,6 mil.
Segundo ela, o depósito foi feito após ele intermediar a venda de seu carro.
Delegados também a questionaram sobre um repasse de R$ 20 mil de seu assessor Davi Katzenwadel, que tem o salário de R$ 7,8 mil, mas ela não explicou o valor e alegou que o funcionário era também seu advogado.
Fonte: DCM com informações da Coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.
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