quinta-feira, 20 de maio de 2021

Depois de FHC, tucano Aloysio Nunes defende candidatura de Lula

 Após o ex-presidente FHC dizer que votaria em Lula em um eventual segundo turno contra Jair Bolsonaro, foi a vez do ex-ministro Aloysio Nunes (PSDB-SP) defender a candidatura do petista. "Recuperou os direitos políticos, tem que ser candidato", afirmou. "É um líder importante", disse

Ex-senador Aloysio Nunes (PSDB) e o ex-presidente Lula (Foto: Pedro França/Agência Senado | Stuckert)


247 - O ex-ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes (PSDB-SP) disse avaliar como "natural" e "importante" uma possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. O petista confirmou, em entrevista a uma publicação francesa, que disputará o Palácio do Planalto contra Bolsonaro

"Recuperou os direitos políticos, tem que ser candidato", afirmou o ex-senador à coluna Radar. "Ele deve ser candidato mesmo, porque é um líder importante. É natural que seja, estranho seria se não fosse. Só não foi antes porque foi condenado por processos que agora já foram anulados por decisões do Supremo", disse.


Outro tucano, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, também sinalizou que votará no ex-presidente Lula, ao dizer, neste mês de maio, que o petista "simboliza e tem eco". O tucano havia dito, em março, que o principal nome do PT tem "tem jeito para a coisa".

Nessa quarta-feira (19), Lula agradeceu ao aceno de FHC e disse que também votaria no tucano em um duelo contra Bolsonaro. "Fico feliz que ele tenha dito que votaria em mim e eu faria o mesmo se fosse o contrário", afirmou ao jornal Folha de Pernambuco. 

Pesquisas apontam vitória de Lula

Um levantamento divulgado pelo Instituto Datafolha, no dia 12 deste mês, mostrou o ex-presidente Lula com 41% dos votos e Bolsonaro com 23% no primeiro turno. Também teria 55%, contra 32% do seu oponente no segundo turno

No dia 11 deste mês, a pesquisa XP/Ipespe apontou que Lula e Bolsonaro apareceram com 29% das intenções de voto no primeiro turno. O petista apareceu na frente de Bolsonaro (42% x 40%) em um eventual segundo turno. 

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