Em entrevista ao Grupo Prerrogativas, retransmitida pela TV 247, o relator da CPI afirmou que Bolsonaro "será responsabilizado sim" caso fique comprovada sua contribuição para o agravamento do “morticínio no Brasil”. Assista
247 - Relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), em entrevista ao Grupo Prerrogativas neste sábado (8), retransmitida pela TV 247, afirmou que Jair Bolsonaro será sim responsabilizado caso a investigação comprove que ele contribuiu para o agravamento do "morticínio no Brasil" decorrente da pandemia.
"Em nenhum outro lugar, o chefe de Estado ou de governo falou publicamente esses absurdos para os seus governados, para a sua população. Então não dá. Só tivemos isso no Brasil. Eu espero que o presidente da República não tenha responsabilidade com o agravamento do morticínio no Brasil. Espero que a CPI não chegue a tanto. Mas se a CPI chegar, não tenho nenhuma dúvida que ele será responsabilizado sim", falou.
O parlamentar destacou que Bolsonaro, por diversas vezes, atuou para descredibilizar as vacinas contra a Covid-19. "O que deve ser levado em conta é a maneira como o governo minimizou a pandemia, como o governo entendia que ela não era letal, não causa mortes, como o governo minimizou o papel da vacina, que é o único instrumento que pode resolver o problema, e como o governo fechou as portas para os produtores de vacinas. Não foi só para a Pfizer. Por quê? Porque o presidente disse várias vezes que não acreditava na vacina, muito menos na chinesa, que quem tomasse ia virar jacaré e afinar a voz".
Renan comentou também sobre o depoimento do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à CPI, afirmando que ele faltou com a verdade ao não responder aos questionamentos, mas ainda sim reconheceu erros do governo federal na pandemia. "Tivemos um depoimento do atual ministro que não foi esclarecedor porque visivelmente ele defendeu uma estratégia de não responder as perguntas objetivamente e consequentemente não falar a verdade. Mas ainda reconheceu a existência do grupo paralelo, o constrangimento em algumas oportunidades de ser desautorizado pelo discurso negacionista do presidente da República".
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