sexta-feira, 28 de maio de 2021

Até 89 mil idosos poderiam ter sido salvos se primeira proposta do Instituto Butantan tivesse sido aceita

 O governo Jair Bolsonaro recusou a oferta inicial de 60 milhões de doses da Coronavac feita pelo Instituto Butantan (SP) e, por consequência, deixou de poupar a vida de 89,7 mil idosos

(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

247 - O Brasil poderia ter poupado a vida de até 89,7 mil idosos se o governo federal tivesse aceitado a primeira proposta de vacinas feita pelo Instituto Butantan (SP), apontou uma estimativa feita com base nos dados da base Sivep-Gripe, sistema federal que traz registros de internações e mortes por Covid-19 e outras doenças respiratórias. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Em depoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira (27), o presidente do órgão, Dimas Covas, afirmou que a oferta inicial de vacinas foi feita em julho de 2020, com a previsão de entrega de 60 milhões de doses da Coronavac até dezembro do mesmo ano. Essa quantidade seria suficiente para imunizar com duas doses os cerca de 29 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais.

As negociações atrasaram porque Jair Bolsonaro recusou em fazer o acordo com o Butantan. O contrato só foi assinado em 7 de janeiro. Como consequência foi possível entregar somente 8,7 milhões de vacinas no primeiro mês do ano.

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