segunda-feira, 26 de abril de 2021

Veto do prefeito ao aumento de salário de dois comissionados da Câmara pode “cair” hoje


Se o veto for derrubado pelos vereadores, a medida vai custar R$ 7.156,00 todo mês aos cofres municipais e cerca de R$ 170 mil durante os dois anos do mandato do presidente Poim.

Se a Câmara manter o veto do prefeito e cancelar o aumento, será a segunda derrota de Poim na presidência da Casa. A outra foi a posse da suplente Eliana Rocha na vaga aberta com a morte do Pastor Valdir, anulada na justiça.


Mesa Executiva da Câmara autora da proposta de aumento de salário dos servidores, formada pelo presidente Poim, pelo vice Mauro Bertoli e pelos secretários Tiago Cordeiro e Jossuela Pinheiro

O veto do prefeito Junior da Femac à Lei Complementar nº 001/2021, que aumentou o salário dos dois servidores comissionados da Câmara de R$ 8 mil para R$ 11,7 mil vai a votação na sessão ordinária desta segunda-feira (26) e pode ser derrubado com voto de sete dos onze vereadores. Os vereadores Franciley Preto Godoi, o Poim, Mauro Bertoli, Tiago Cordeiro, Jossuela Pinheiro, Luciano Molina, Luciano Facchiano e Marcos da Vila Reis que votaram pelo aumento podem manter o voto e confirmar o aumento derrubando o veto do prefeito. 

Em entrevista concedida à Radio Nova AM e levada ao ar no Programa Plantão de Notícias nesta manhã, o vereador Luciano Molina já antecipou que vai votar pela derrubada do veto do prefeito e a manutenção do aumento aos servidores da Casa.

Lucas Leugi, Moisés Tavares e Rodrigo Lievore, o Recife, devem votar pela manutenção do veto e derrubada da lei. Leugi e Tavares votaram contra o aumento e Recife, que votou pelo aumento, diante da repercussão negativa da população, voltou atrás e publicou vídeo mostrando arrependimento do voto.  Já Toninho Garcia que se ausentou do plenário no momento da votação que aprovou o aumento, também deve votar pela manutenção do veto, portanto contra o aumento.

A proposta que aumentou os salários desprezando a realidade do momento de crise econômica e sanitária por que passa o país, é de autoria da mesa executiva da Câmara, formada pelos vereadores Poim (Presidente), Mauro Bertoli (vice), Tiago Cordeiro (1º secretário) e Jossuela Pinheiro (2º secretário).

O veto do prefeito atendeu parecer jurídico apresentado pelo procurador do município Ezílio Manchini fundamentado na lei 173/2020 e, se “derrubado” pelos vereadores, vai custar R$ 7.156,00 todo mês e cerca de R$ 170 mil aos cofres municipais durante os dois anos do mandato de Poim na presidência da Câmara.

Se a Câmara manter o veto do prefeito, será a segunda derrota do presidente Poim no comando do Legislativo. A outra foi a posse da suplente Eliana Rocha na vaga aberta com a morte do Pastor Valdir, anulada na justiça.

Além do veto, a ordem do dia da sessão que acontece hoje apresenta outras doze matérias na pauta.  

A sessão começa às 16 horas e deve contar com a presença de todos os vereadores.

 

 

 

 

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