Jornalista Reinaldo Azevedo também afirmou que, no processo do tríplex em Guarujá, Sérgio Moro "não foi parcial nesse caso porque tivesse alguma implicância com o imóvel". "A parcialidade se dá na sua relação com a pessoa do acusado e, por estúpido que pareça, até com seus advogados, que foram grampeados", disse
247 - Em sua coluna publicada no portal Uol, o jornalista Reinaldo Azevedo reforçou que, nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato, procuradores do Ministério Público Federal no Paraná não atuaram "com a devida isenção profissional". "E empreenderam uma caçada", acrescentou.
O colunista afirmou que a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro "não se limita à questão do tríplex: afinal, ele não foi parcial nesse caso porque tivesse alguma implicância com o imóvel". "A parcialidade se dá na sua relação com a pessoa do acusado e, por estúpido que pareça, até com seus advogados, que foram grampeados", disse.
"Além de suspeito, Moro não era o juiz da causa porque, para a 13ª Vara Federal de Curitiba, rumavam os inquéritos que tinham relação com um núcleo de investigação surgido na Petrobras. Cabe indagar: eram os procuradores da Lava Jato de Curitiba os promotores naturais das investigações que diziam respeito a Lula? A resposta, obviamente, é não. E tudo o que ali se produziu é imprestável. Sim, o Ministério Público acusa e, nesse sentido, ele é uma parte. Mas tem a obrigação de ser imparcial diante dos fatos. Afinal, cabe-lhe pedir, por exemplo, o arquivamento de uma investigação", continuou.
Em sua coluna, Azevedo destacou que, nesta quinta-feira (22), "o pleno do Supremo não vai julgar se Moro era ou não suspeito. Esse julgamento já aconteceu há um mês". "Por 3 votos a 2, a Segunda Turma julgou um habeas corpus e considerou que o então juiz foi parcial na condução do processo do tríplex. O que o pleno vai decidir nesta quinta — e não deixa de ser exótico que o faça — é se aquele julgamento valeu ou não".
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