Parlamentares do partido querem que o Supremo obrigue o presidente da Câmara dos Deputados a se pronunciar sobre as denúncias de crime de responsabilidade contra Jair Bolsonaro
Revista Fórum - Cinco parlamentares do PSOL protocolaram nesta sexta-feira (23), no Supremo Tribunal Federal (STF), um mandado de segurança contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O documento, assinado pelas deputadas Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Sâmia Bonfim (PSOL-SP), Vivi Reis (PSOL-PA), além dos deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e David Miranda (PSOL-RJ), pede para que a Corte obrigue Lira a se pronunciar sobre denúncias de crime de responsabilidade contra Bolsonaro que foram entregues à Câmara.
No pedido, os psolistas exigem que Lira se pronuncie, especificamente, sobre denúncia de crime de responsabilidade contra Bolsonaro apresentada por eles em 25 de março. Eles lembram, no entanto, que ao todo já foram protocoladas na Câmara 115 denúncias formais contra o presidente, sendo 63 pedidos de impeachment, 7 aditamentos e 45 pedidos duplicados e, até o momento, 6 pedidos foram arquivados e 109 aguardam análise.
“O Presidente da Câmara dos Deputados tem feito uma escolha deliberada pelo silêncio diante das petições que se acumulam em sua mesa, à medida que os crimes denunciados seguem impunes, repetem-se ou perpetuam-se no tempo, às custas do sacrifício da legalidade e, infelizmente, não só dela. Os equívocos – deliberados ou acidentais – do Presidente da República adiante do Governo Federal na gestão do combate à pandemia da COVID-19 têm vitimado uma média de quase 3 mil pessoas por dia no Brasil, somando um total de 381.475 mortos pela doença no Brasil em menos de um ano, de acordo com a contagem do Conselho Nacional de Secretários de Saúde “, escrevem os deputados no mandado de segurança.
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