Laboratório do Exército ampliou produção de cloroquina por ordem de Bolsonaro
247 - O Exército viabilizou recursos públicos para a ampliação da produção de cloroquina dois dias depois de o presidente Jair Bolsonaro determinar ao então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, o aumento da fabricação da droga.
O então comandante da força, general Edson Leal Pujol, deu aval à produção do medicamento sem eficácia para o tratamento da Civid-19.
Segundo a Folha de S.Paulo, o dinheiro para a produção da cloroquina foi destravado a partir do DGP (Departamento-Geral do Pessoal) quando a unidade era chefiada pelo general Artur Costa Moura.
Os repasses se repetiram mais duas vezes, seguindo o mesmo ritual orçamentário e passando pelo mesmo DGP. É o que mostram as três notas de crédito que garantiram os recursos, obtidas pela Folha.
Foi o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército que produziu 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina para atender a ordem de Bolsonaro, que acarretou um gasto de R$ 1,1 milhão em recursos públicos.
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