Cerca de 16,5 mil pessoas tomaram doses diferentes dos imunizantes contra a Covid-19 disponíveis no Brasil. Troca teria acontecido em todos os estados do país, com exceção do Rio Grande do Norte e do Acre
247 - As dificuldades da vacinação contra a Covid-19 no Brasil fizeram com que ao menos 16,5 mil pessoas tomassem doses diferentes dos imunizantes. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, dados do Datasus apontam que 14,7 mil brasileiros receberam a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeeneca e a segunda dose da CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac. Os demais receberam uma primeira dose da vacina chinesa e depois a vacina de Oxford/AstraZeneca. A troca teria acontecido em todos os estados do país, com exceção do Rio Grande do Norte e do Acre.
Ainda de acordo com o levantamento, 7 em cada 10 trocas de fabricantes dos imunizantes aconteceram entre profissionais de saúde. Atualmente, a CoronaVac e a Oxford/AstraZaneca são as únicas vacinas contra Covid-19 disponibilizadas no país. Pelo protocolo, os grupos prioritários devem receber a primeira dosagem com o imunizante disponível no momento da aplicação. A orientação para a segunda dose, porém, é que o fabricante seja mantido.
No Brasil, essas são as duas únicas vacinas disponíveis contra Covid-19. O protocolo nacional estabelece que os vacinados de grupos prioritários devem receber o imunizante disponível no posto no dia da vacinação (sem possibilidade de escolha). Na segunda dose, porém, a determinação é que o fabricante seja mantido. A possiblidade de reações adversas devido à mistura de vacinas de farmacêuticas diferentes ainda é desconhecida.
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