sexta-feira, 30 de abril de 2021

Líder do MDB no Senado diz que CPI tem de ser contraponto ao negacionismo de Bolsonaro

Líder da maior bancada do Senado e membro titular da CPI da Covid, o senador Eduardo Braga (AM) diz que um dos principais objetivos da investigação é contrapor o negacionismo de Jair Bolsonaro

Eduardo Braga (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga defende que a CPI da Covid produza uma narrativa "que salve vidas" e ser um "contraponto" a uma situação que levou a 400 mil mortos.

Braga considera um "erro político grande" as tentativas do governo Bolsonaro de impedir que o senador Renan Calheiros exerça a relatoria da CPI da Covid. Não só o Renan mas também, tirar o senador Jader Barbalho (PA) da comissão

Eduardo Braga considera que o primeiro foco da CPI da Covid é "estabelecer uma cronologia dos fatos desde o início da pandemia, ouvindo cronologicamente os ministros da Saúde. E, ato contínuo, a Anvisa. Porque temos de entender a questão das vacinas, das barreiras sanitárias, do desabastecimento do oxigênio, do desabastecimento dos kits de intubação, do desabastecimento de medicamentos para o tratamento da Covid".

"Temos de entender até onde se foi com a questão da compra de cloroquina, do uso de tratamento precoce inadequado, uso de fake news para aplicação de medicamentos que não têm base científica".


"Esta CPI trata de uma investigação sobre perda de vidas de brasileiros que lamentavelmente e tristemente chega aos 400 mil no mês de abril. E tudo indica que teremos graves e sérios problemas". Braga insiste em que "não haja um discurso negacionista em torno da pandemia —porque creio que isso foi responsável por boa parte do que está acontecendo. Acho que a CPI tem um papel preponderante nisso".

O senador do Amazonas, questiona também por que a Anvisa rejeitou o registro de algumas vacinas.

Em um claro contraponto a Bolsonaro, Baga afirmou que a CPI da Covid deve apresentar "uma narrativa que salve vidas, porque até aqui a nossa narrativa levou a 400 mil mortos".

Leia a íntegra na Folha de S.Paulo.

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