quarta-feira, 14 de abril de 2021

Governo Bolsonaro será minoria na CPI do genocídio

 Maioria da CPI da Covid-19 será formada por senadores independentes ou de oposição ao governo de extrema direita

Plenário do Senado Federal (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - A CPI do genocídio, criada oficialmente nesta terça-feira (13), para investigar a má conduta do governo Bolsonaro no enfrentamento da covid-19 e a ação dos estados e municípios na aplicação dos recursos repassados pelo governo federal, deverá ser composta majoritariamente por senadores independentes ou de oposição ao governo Bolsonaro. 

A maioria dos partidos já definiu os nomes que devem compor a comissão. 

Estima-se que a comissão poderá ter apenas quatro nomes declaradamente favoráveis ao governo, informa a Folha de S.Paulo.

A CPI terá 11 membros e outros 7 suplentes, definição feita a partir do cálculo da proporcionalidade entre os blocos dos quais cada legenda faz parte.


Os bolsonaristas serão o senador Ciro Nogueira (PP-PI), Marcos Rogério (DEM-RO), Jorginho Mello (PL-SC) ou Zequinha Marinho (PSC-PA) e Eduardo Girão (Podemos-CE). 

Os demais membros da CPI são independentes ou de oposição. O MDB, por exemplo, será representado por nomes que já criticaram Bolsonaro: Renan Calheiros (MDB-AL) e o líder da bancada, Eduardo Braga (MDB-AM). Jader Barbalho (MDB-PA) deve ser indicado como um dos suplentes. Seu líder já comunicou que a legenda vai brigar pela relatoria da comissão

Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que fez o pedido de abertura da CPI da Covid, participará da comissão como titular e o PT indicará Humberto Costa (PE). Deverão ainda participar como titulares os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), que não se alinham com o governo. 

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