segunda-feira, 12 de abril de 2021

Golpe fracassado faz Brasil desabar em ranking de PIB per capita

Derrubada da ex-presidente Dilma Rousseff e choque neoliberal dos governos Temer e Bolsonaro fez com que os brasileiros ficassem mais pobres na comparação internacional. O Brasil caiu da 77ª posição para o 85º lugar

(Foto: ABR | Reuters)

247 – Os brasileiros estão mais pobres do que estavam há uma década. Isso é consequência do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, que subtraiu do país parte significativa da renda do pré-sal, desvalorizou a moeda nacional e fez com que os golpistas promovessem um ajuste neoliberal, iniciado por Michel Temer e mantido por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. 

"O Brasil, que iniciou a década passada na 77ª posição entre os maiores PIBs per capita globais em paridade do poder de compra (PPC), chegou a 2020 no 85º lugar, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) publicados na semana passada. O relatório traz informações de mais de 190 países", aponta reportagem do Valor Econômico.


"Em 2020, o Brasil tinha um PIB per capita em PPC de US$ 14.140, contra US$ 15.394 em 2011. Naquele ano, o Brasil estava à frente da China, que encontrava-se na 110ª posição, com US$ 9.627. O gigante asiático, porém, passou para 77º em 2020, com US$ 16.297. O PIB per capita mede a relação entre o Produto Interno Bruto do país e sua população, enquanto o cálculo em PPC pondera os diferentes custos de vida entre as nações. Em 2020, o maior no mundo era o de Luxemburgo: US$ 111,9 mil", prossegue a reportagem.

"Outros emergentes e pares latino-americanos continuaram atrás do Brasil após uma década, mas melhoraram suas colocações, como a Índia (141ª para 128ª), a Colômbia (92ª para 88ª) e o Paraguai (102ª para 97ª). Entre aqueles que já tinham uma posição superior ao Brasil e ampliaram a diferença, estão Coreia do Sul (37ª para 27ª) e Turquia (60ª para 49ª). No sentido oposto, perderam posições, mas se mantiveram acima do Brasil, a Argentina (53ª para 64ª) e o México (69ª para 72ª)."

Nenhum comentário:

Postar um comentário