quinta-feira, 1 de abril de 2021

Gleisi: 'ou aprovamos o impeachment desse genocida ou o caos vai se instalar de vez'

Deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, defendeu a abertura do processo de impeachment de Jair Bolsonaro, que voltou a criticar as medidas de contenção da Covid-19

(Foto: ABr | Filipe Araujo)


247 - A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, criticou as declarações de Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (31) com novos ataques às medidas de contenção do contágio da Covid-19. 

Pelo Twitter, Gleisi voltou a defender o impeachment de Bolsonaro. "Bolsonaro retoma discurso negacionista e volta a atacar o combate à pandemia. Defende fim das medidas restritivas, pede o retorno dos trabalhadores sem vacina às ruas e usa Deus levianamente. Ou aprovamos o impeachment desse genocida ou o caos vai se instalar de vez", escreveu dirigente petista.  

Os líderes da oposição na Câmara e no Senado protocolaram, nesta quarta-feira (31), um novo pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. No documento, assinado pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jean Paul Prates (PT-RN), além dos deputados Alessandro Molon (PSB-RJ), Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), os parlamentares destacam que Bolsonaro incorreu em crimes de responsabilidade por “ameaças à democracia” após promover mudanças no Ministério da Defesa e no comando das Forças Armadas, visando politizar a instituição militar. 

Entre os crimes listados no pedido de impeachment que teriam sido cometidos por Bolsonaro com base na lei 1.079 estão o “uso das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder, ou tolerar que essas autoridades o pratiquem sem repressão sua; subverter ou tentar subverter por meios violentos a ordem política e social;  incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina; 8 - provocar animosidade entre as classes armadas ou contra elas, ou delas contra as instituições civis”, entre outros pontos. 


Bolsonaro volta a atacar lockdown

Ao anunciar a liberação do pagamento da nova rodada do auxílio emergencial,  Jair Bolsonaro voltou a atacar o lockdown, sob alegação de que alguns decretos adotados por governadores e prefeitos têm se excedido e ido além do estado de sítio.

 “Essa política desses isolamentos, dessas medidas restritivas, com toque de recolher, com supressão do direito de ir e vir, extrapolam e muito até mesmo um estado de sítio. Eu apelo a todas autoridades do Brasil que revejam essa política e permitam que o povo vá trabalhar”, afirmou. 

“Não é ficando em casa que nós vamos solucionar esse problema. Essa política ainda está sendo adotada, mas o espírito dela era se preparar com leitos de UTI, respiradores para que pessoas não viessem a perder suas vidas por falta de atendimento. O governo federal dispensou bilhões de reais para a saúde”, disse Bolsonaro. 

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