quinta-feira, 22 de abril de 2021

Discurso de Ernesto Araújo contém mentiras, falácias e falcatruas, diz experiente diplomata

 O diplomata Paulo Roberto de Almeida fez leitura de cada um dos parágrafos do discurso de balanço do ex-chanceler e mostrou que é um texto recheado de mentiras

Ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (Foto: Divulgação)

247 - O diplomata Paulo Roberto de Almeida, um dos mais experientes dos quadros do Itamaraty, fez análise parágrafo por parágrafo do balanço que Ernesto Araújo fez após sua saída do cargo de ministro das Relações Exteriores, apontando o que vê como falácias e falcatruas.

Entre as mentiras de Araújo, o diplomata cita o que o ex-chanceler disse sobre as relações com EUA (“jamais promovi alinhamento automático”) e China (“mantive relações produtivas”).

Paulo Roberto de Almeida diz que Araújo foi um "patético chanceler acidental" e que ficou distante  das preocupações normais dos diplomatas profissionais. 

Para o diplomata, Ernesto Araújo foi um "chanceler traidor dos nossos interesses", que cumpria todas as ordens de Trump. 


Ernesto Araújo atendia Trump de forma escabrosa.Paulo Roberto de Almeida cita como exemplo a decisão de retirar o nome do candidato do Brasil à presidência do BID, para favorecer o nome de um preposto de Trump. Aconteceu o mesmo, diz ele. nos casos do etanol, do 5G e "em qualquer outra coisa que fosse ordenada de Washington", informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Sobre as relações com a China, o diplomata afirma que "as mais tensas relações do país com o parceiro mais essencial se deram justamente com a China, e não exclusivamente por causa do anticomunismo primário do chanceler anacrônico, mas por causa das obsessões anti-chinesas da família presidencial."

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