terça-feira, 27 de abril de 2021

Câmara volta atrás e mantém veto do prefeito à lei que aumentou salários

 

Por 9 votos a 1, a Câmara de Apucarana voltou atrás da posição adotada em 11 de março e manteve o veto do prefeito Junior da Femac ao projeto de lei que aumentava os salários do procurador geral e do diretor administrativo de R$ 8.122,00 para R$ 11.700,00. Com a manutenção do veto, o salário dos dois servidores permanecem sem alteração.

A proposta tinha sido aprovada pela Câmara com os votos contrários dos vereadores Lucas Leugi e Moisés Tavares. Toninho Garcia se ausentou do plenário no momento da votação. Na apreciação do veto, ocorrido na sessão desta segunda-feira (26), no entanto os vereadores voltaram atrás e acataram o veto do prefeito. Luciano Molina, que havia votado pelo aumento, foi o único que manteve a coerência e votou pela derrubada do veto.

Em suma, o projeto além de aumentar os salários dos dois servidores, extinguia quatro cargos que estão vagos na Câmara sendo dois cargos de oficial técnico legislativo, um cargo de escriturário legislativo, além da extinção do cargo em comissão de Chefe do Setor de Contabilidade em respeito ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC) compromisso firmado com Ministério Público ainda em 2019.

Apesar dos cargos estarem vagos sem custo aos cofres municipais, após a aprovação do aumento, em março, o presidente da Câmara Franciley Preto Godoi, o Poim alardeou que a Câmara economizaria R$ 700 mil/ano e cerca de R$ 2,8 milhões durante os quatro anos da legislatura.

Durante a votação do veto, na justificativa de voto, o vereador Lucas Leugi primeiro parabenizou o prefeito pelo veto, depois tripudiou os vereadores que tinham aprovado o projeto sob pretexto de economia de R$ 700 mil por ano. Para ele, a apreciação do veto do prefeito era uma oportunidade dos vereadores aprovarem a economia de R$ 700 mil.  

Na justificativa do voto, o vereador Marcos da Vila Reis disse ter votado a favor do projeto porque além da equiparação dos salários dos dois cargos, a proposta extinguia quatro cargos com salários de R$ 22 mil, R$ 21 mil, R$ 7 mil e R$ 6 mil. Segundo ele com veto do prefeito esses cargos vão permanecer no quadro de pessoal. Para ele, o prefeito deveria ter mantido a extinção dos quatro cargos.  

A manutenção do veto é a segunda derrota do presidente Franciley Preto Godoi, o Poim na presidência da Câmara. A primeira foi a posse da suplente Eliana Rocha na vaga do Pastor Valdir, anulada pela justiça.

 

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