sexta-feira, 16 de abril de 2021

Apesar de manobra, governistas são minoria na CPI da Pandemia

 Apenas quatro dos 11 titulares da CPI da Pandemia são aliados do Planalto. Outros dois fazem oposição ao governo Jair Bolsonaro e os demais fazem parte do chamado grupo independente

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Amanda Perobelli/Reuter)

247 - A manobra da base governista para assegurar a maioria dos integrantes da CPI da Pandemia, cuja instalação pelo Senado foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não surtiu efeito e Jair Bolsonaro terá minoria no colegiado. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, apenas quatro dos 11 titulares da CPI são aliados do Planalto, dois são da oposição e os demais fazem parte do chamado grupo independente.


Ainda de acordo com a reportagem, sete dos 11 membros do colegiado – quatro titulares e três suplentes - são investigados pela Justiça. A composição da CPI foi oficializada nesta quinta-feira (15) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-GO). 

Sem conseguir a maioria, o governo agora tenta manobrar para emplacar os aliados Ciro Nogueira (Progressistas-PI), Marcos Rogério (DEM-RO), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Jorginho Mello (PL-SC) em postos-chaves na estrutura da CPI, como a presidência do colegiado. 

Ainda segundo a reportagem, a tendência é que a presidência e a relatoria da CPI fique com algum parlamentar do G-7, grupo de sete senadores que integram a oposição ou dizem adotar uma postura independente;  – Renan Calheiros (MDB-AL), Eduardo Braga (MDB-AM), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE). 

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