Apenas quatro dos 11 titulares da CPI da Pandemia são aliados do Planalto. Outros dois fazem oposição ao governo Jair Bolsonaro e os demais fazem parte do chamado grupo independente
247 - A manobra da base governista para assegurar a maioria dos integrantes da CPI da Pandemia, cuja instalação pelo Senado foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não surtiu efeito e Jair Bolsonaro terá minoria no colegiado. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, apenas quatro dos 11 titulares da CPI são aliados do Planalto, dois são da oposição e os demais fazem parte do chamado grupo independente.
Ainda de acordo com a reportagem, sete dos 11 membros do colegiado – quatro titulares e três suplentes - são investigados pela Justiça. A composição da CPI foi oficializada nesta quinta-feira (15) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-GO).
Sem conseguir a maioria, o governo agora tenta manobrar para emplacar os aliados Ciro Nogueira (Progressistas-PI), Marcos Rogério (DEM-RO), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Jorginho Mello (PL-SC) em postos-chaves na estrutura da CPI, como a presidência do colegiado.
Ainda segundo a reportagem, a tendência é que a presidência e a relatoria da CPI fique com algum parlamentar do G-7, grupo de sete senadores que integram a oposição ou dizem adotar uma postura independente; – Renan Calheiros (MDB-AL), Eduardo Braga (MDB-AM), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE).
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