Senador
tucano diz que instalação da comissão de inquérito sobre os crimes de Jair
Bolsonaro durante a pandemia será um teste para o novo presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco (DEM-MG)
247 – O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) defendeu a
instalação da CPI da Covid depois que Jair Bolsonaro foi ao Ceará e provocou
novas aglomerações, colocando em risco a vida da população num estado já à
beira do colapso sanitário. "Dois dias antes, o governador e o secretário
da saúde anunciaram toque de recolher e outras medidas. Tudo isso porque
estamos pertinho do colapso e com tendência de crescimento da pandemia muito
grande. Chega o presidente aqui e vai a um município, junta gente, aglomera
gente sem máscara, depois vai para outro e conclama a população a sair de casa.
Além de conclamar, joga uma ameaça: aquele governador que fechar agora tem que
pagar o auxílio emergencial. É um esforço enorme para conscientizar a população
e o cara vem e conclama o contrário", disse ele, em entrevista ao jornalista Daniel Weterman, no Estado de
S. Paulo.
Tasso também
cobrou o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). "Estou
pedindo ao Senado, com receio de que teremos dificuldade porque não sei qual
vai ser a posição do presidente Rodrigo Pacheco, que instale a CPI da covid-19.
Ele colocou meio na gaveta, fez aquela audiência com Pazuello, que foi um
desastre, para empurrar com a barriga. É preciso parar esse cara (Bolsonaro). O
intuito da instalação da CPI não é nem para punir, mas é para pelo menos parar
essa insanidade. Por ser presidente da República, não pode conclamar a
população inteira a correr risco de morte sem nenhum tipo de punição",
afirmou.
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