O
hospital Nossa Senhora Aparecida, em Camaquã, a 130 km de Porto Alegre, disse
não ter sido verificado que "a nebulização esteja contribuindo para
melhorar o desfecho dos pacientes"
247 - Três pacientes que passavam por um
tratamento à base de hidroxicloroquina morreram nesta semana no hospital Nossa
Senhora Aparecida, em Camaquã, a 130 quilômetros (km) de Porto Alegre, na
região sul do Rio Grande do Sul. As vítimas faleceram entre segunda-feira (22)
e essa quarta (24). O hospital disse não ter sido verificado que "a
nebulização esteja contribuindo para melhorar o desfecho dos pacientes".
"Os indícios
sugerem que está contribuindo para a piora porque todos os casos (de óbito)
apresentaram reações adversas após o procedimento", afirmou o médico e
diretor-técnico do hospital, Tiago Bonilha de Souza, à Rádio Gaúcha.
Todos
os pacientes estavam sendo nebulizados com uma solução de hidroxicloroquina
diluída em soro, de acordo com informação publicada pelo portal Uol.
O tratamento
experimental era administrado pela médica Eliane Scherer, demitida da
instituição no dia 10. O procedimento testado por ela não seguia os protocolos
de saúde do hospital nem do fabricante da substância. "A profissional
descumpria protocolos [de segurança] de forma contumaz", destacou a
assessoria jurídica da instituição.
O
hospital afirmou que Eliane Scherer foi "afastada da escala (de trabalho)
após ter tentado obrigar a equipe assistencial a administrar pela via
inalatória uma solução com hidroxicloroquina, de procedência desconhecida, não
prescrita em prontuário, manipulada pela própria médica".
Nenhum comentário:
Postar um comentário