terça-feira, 9 de março de 2021

Rede mercadista ratifica atenção às medidas preventivas contra a Covid-19

 

Além de pontuar que o país vive o pior momento desde o início da pandemia, “com escalada assustadora do número de casos e óbitos”, em reunião Júnior da Femac repassou todos os pontos do decreto municipal dispôs sobre as medidas de enfrentamento da doença

(Foto/PMA)

Proprietários e gerentes dos principais mercados e supermercados de Apucarana estiveram reunidos com o prefeito Júnior da Femac nesta terça-feira (09/03). O encontro, que aconteceu no gabinete municipal, contou com a presença do vice-presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Emídio Bachiega, da secretária Municipal da Fazenda, chefe da fiscalização municipal, e do comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Alessandro Carletti.

Além de pontuar que o país vive o pior momento desde o início da pandemia, “com escalada assustadora do número de casos e óbitos”, Júnior da Femac repassou com os profissionais todos os pontos do decreto municipal nº 150/2020, de 8 de abril do ano passado, que dispôs sobre as medidas de enfrentamento da “Situação de Emergência em Saúde Pública” no Município em função da Covid-19. “Esta reunião tem como intuito revigorar em todos a necessidade de mantermos, ainda com maior rigor, todas as medidas preventivas. Não chamei ninguém aqui para dar bronca, muito pelo contrário, é um pedido de ajuda, de socorro, visando a proteção dos funcionários e dos clientes”, explicou o prefeito.

Júnior lembrou que entre as medidas preventivas exigidas pelo decreto municipal está o controle do número de clientes no interior do estabelecimento e o distanciamento nas filas dos caixas. “Tem que ter álcool em gel à disposição, funcionários e clientes têm que permanecer com máscara, tem que ter pano umedecido com água sanitária na entrada, mas também não pode haver aglomeração, com rígido controle do acesso de pessoas, que é limitado a um cliente a cada 5 metros quadrados. Na fila do caixa, a distância entre um cliente e outro deve ser de no mínimo 1,5 metro. São medidas que todos têm conhecimento, peço que redobrem a atenção, pois nossa fiscalização vai continuar cobrando o cumprimento do decreto municipal”, observou Júnior da Femac.

Em um telão multimídia, Júnior projetou a evolução dos casos de Covid-19. “Desde o início da pandemia até ontem (8 de março), Apucarana já contabilizava 7.100 casos positivos e 166 óbitos. Para se ter uma noção exata da escalada do número de contaminados, em novembro foram registrados em todo o mês 728 casos, o que representa uma média de 24,3 casos por dia. Agora, com a confirmação da nova variante, que é a cepa de Manaus, que é mais forte e mais contagiosa, estamos com uma média de 78 casos por dia e, a projeção é muito preocupante, pois essa evolução do vírus ocasiona mais sequelas, mas internamentos, mais óbitos, gerando todo este colapso na rede hospitalar Brasil afora”, detalhou o prefeito Júnior da Femac.

O vice-presidente da AMS, Emídio Bachiega, frisou que o Brasil enfrenta o pior momento da pandemia. “Muitos óbitos e internamentos. Hoje fiquei assustado ao passar às 7h15 pelo Pronto Atendimento Municipal do Coronavírus e ver uma fila de mais de 40 pessoas esperando por atendimento. Tudo que a rede mercadista poder fazer, mantendo a atenção com as medidas preventivas, agradecemos”, disse a autoridade da saúde pública municipal.

O gerente da loja Apucarana do Grupo Muffato, Sérgio Lemes da Silva, elogiou a conduta do prefeito. “Muito oportuna essa conversa com o prefeito Júnior da Femac, que vem conduzindo essa questão com muito bom senso”, disse. Ele também declarou apoio às medidas preventivas impostas pela legislação municipal e a flexibilização do decreto estadual para o setor a partir desta quarta-feira, permitindo aos mercadistas abrirem sem restrição de horário de funcionamento. “Era isso que pedíamos ao governador. Podendo abrir até as 22 horas, o consumidor tem mais tempo para realizar suas compras e com isso não gera aglomerações nas lojas”, observou, salientando que o Grupo Muffato tem grande preocupação em preservar a saúde de seus colaboradores e clientes.

“A Covid-19 não é brincadeira, achei que ia morrer”, diz gerente do Muffato Apucarana

Acometido da doença em dezembro do ano passado, o gerente da loja Apucarana do Grupo Muffato, Sérgio Lemes da Silva, deu um testemunho pessoal sobre os efeitos do novo coronavírus (Covid-19). “Não é brincadeira, achei que ia morrer. Uma semana sem comer, sem sentir o paladar, com uma dor insuportável no corpo e dificuldade de respirar. Não desejo isso para ninguém”, disse Silva.

A doença o afastou por 15 dias do trabalho. “O prefeito pode contar conosco (gerentes de mercados) nesta luta contra a pandemia. Somos um serviço essencial, trabalhamos na linha de frente de atendimento de pessoas, temos família, eu tenho netos, e o nosso maior medo é levar a doença para dentro de casa. Nos meus 53 anos de idade, nunca passei um Natal e um Ano Novo tão difícil como este, onde achei que ia morrer”, testemunhou.

 

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