Além de pontuar que o
país vive o pior momento desde o início da pandemia, “com escalada assustadora
do número de casos e óbitos”, em reunião Júnior da Femac repassou todos os
pontos do decreto municipal dispôs sobre as medidas de enfrentamento da doença
Proprietários e
gerentes dos principais mercados e supermercados de Apucarana estiveram
reunidos com o prefeito Júnior da Femac nesta terça-feira (09/03). O encontro,
que aconteceu no gabinete municipal, contou com a presença do vice-presidente
da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Emídio Bachiega, da secretária Municipal
da Fazenda, chefe da fiscalização municipal, e do comandante da Guarda Civil
Municipal (GCM), Alessandro Carletti.
Além de
pontuar que o país vive o pior momento desde o início da pandemia, “com
escalada assustadora do número de casos e óbitos”, Júnior da Femac repassou com
os profissionais todos os pontos do decreto municipal nº 150/2020, de 8 de
abril do ano passado, que dispôs sobre as medidas de enfrentamento da “Situação
de Emergência em Saúde Pública” no Município em função da Covid-19. “Esta
reunião tem como intuito revigorar em todos a necessidade de mantermos, ainda
com maior rigor, todas as medidas preventivas. Não chamei ninguém aqui para dar
bronca, muito pelo contrário, é um pedido de ajuda, de socorro, visando a
proteção dos funcionários e dos clientes”, explicou o prefeito.
Júnior
lembrou que entre as medidas preventivas exigidas pelo decreto municipal está o
controle do número de clientes no interior do estabelecimento e o
distanciamento nas filas dos caixas. “Tem que ter álcool em gel à disposição,
funcionários e clientes têm que permanecer com máscara, tem que ter pano
umedecido com água sanitária na entrada, mas também não pode haver aglomeração,
com rígido controle do acesso de pessoas, que é limitado a um cliente a cada 5
metros quadrados. Na fila do caixa, a distância entre um cliente e outro deve
ser de no mínimo 1,5 metro. São medidas que todos têm conhecimento, peço que
redobrem a atenção, pois nossa fiscalização vai continuar cobrando o
cumprimento do decreto municipal”, observou Júnior da Femac.
Em um
telão multimídia, Júnior projetou a evolução dos casos de Covid-19. “Desde o
início da pandemia até ontem (8 de março), Apucarana já contabilizava 7.100 casos
positivos e 166 óbitos. Para se ter uma noção exata da escalada do número de
contaminados, em novembro foram registrados em todo o mês 728 casos, o que
representa uma média de 24,3 casos por dia. Agora, com a confirmação da nova
variante, que é a cepa de Manaus, que é mais forte e mais contagiosa, estamos
com uma média de 78 casos por dia e, a projeção é muito preocupante, pois essa
evolução do vírus ocasiona mais sequelas, mas internamentos, mais óbitos,
gerando todo este colapso na rede hospitalar Brasil afora”, detalhou o prefeito
Júnior da Femac.
O
vice-presidente da AMS, Emídio Bachiega, frisou que o Brasil enfrenta o pior
momento da pandemia. “Muitos óbitos e internamentos. Hoje fiquei assustado ao
passar às 7h15 pelo Pronto Atendimento Municipal do Coronavírus e ver uma fila
de mais de 40 pessoas esperando por atendimento. Tudo que a rede mercadista
poder fazer, mantendo a atenção com as medidas preventivas, agradecemos”, disse
a autoridade da saúde pública municipal.
O
gerente da loja Apucarana do Grupo Muffato, Sérgio Lemes da Silva, elogiou a
conduta do prefeito. “Muito oportuna essa conversa com o prefeito Júnior da
Femac, que vem conduzindo essa questão com muito bom senso”, disse. Ele também
declarou apoio às medidas preventivas impostas pela legislação municipal e a
flexibilização do decreto estadual para o setor a partir desta quarta-feira,
permitindo aos mercadistas abrirem sem restrição de horário de funcionamento.
“Era isso que pedíamos ao governador. Podendo abrir até as 22 horas, o consumidor
tem mais tempo para realizar suas compras e com isso não gera aglomerações nas
lojas”, observou, salientando que o Grupo Muffato tem grande preocupação em
preservar a saúde de seus colaboradores e clientes.
“A
Covid-19 não é brincadeira, achei que ia morrer”, diz gerente do Muffato
Apucarana
Acometido
da doença em dezembro do ano passado, o gerente da loja Apucarana do Grupo
Muffato, Sérgio Lemes da Silva, deu um testemunho pessoal sobre os efeitos do
novo coronavírus (Covid-19). “Não é brincadeira, achei que ia morrer. Uma
semana sem comer, sem sentir o paladar, com uma dor insuportável no corpo e
dificuldade de respirar. Não desejo isso para ninguém”, disse Silva.
A
doença o afastou por 15 dias do trabalho. “O prefeito pode contar conosco
(gerentes de mercados) nesta luta contra a pandemia. Somos um serviço
essencial, trabalhamos na linha de frente de atendimento de pessoas, temos
família, eu tenho netos, e o nosso maior medo é levar a doença para dentro de
casa. Nos meus 53 anos de idade, nunca passei um Natal e um Ano Novo tão
difícil como este, onde achei que ia morrer”, testemunhou.
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