Pazuello
comunicou a Jair Bolsonaro estar com problemas de saúde e que, por isso,
precisará de mais tempo para se dedicar aos cuidados com o corpo. No entanto,
internautas e articulistas apontam que o governo foi obrigado a se movimentar
no combate à pandemia temendo a vitória de Lula em 2022
247 - Jair Bolsonaro vai trocar pela quarta vez o
comando do Ministério da Saúde, hoje a cargo do general Eduardo Pazuello, que
promoveu a intensificação do caos que o país enfrenta no combate ao vírus.
Internautas e
articulistas apontam que o governo de Jair Bolsonaro é obrigado a se movimentar
no combate à pandemia temendo a vitória de Lula em 2022. Desde o discurso
histórico do petista, realizado na última quarta, Jair Bolsonaro faz a defesa
da vacina e agora demite seu ministro.
Fontes
do Planalto que participam das tratativas disseram à reportagem do
jornal O Globo que o atual ministro comunicou a Bolsonaro estar com problemas
de saúde e que, por isso, precisará de mais tempo para se dedicar aos cuidados
com o corpo. O pedido de afastamento coincide com o auge da pressão de
deputados do Centrão, que pleiteiam mudança no comando da pasta, sob pretexto
de má gestão durante a pandemia.
Nesta manhã, a jornalista Andreia Sadi disse que “aliados do
presidente Bolsonaro defenderam nos últimos ao presidente e a integrantes do
Palácio do Planalto que seja feito um “rearranjo” de ministérios — começando
pela troca urgente do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para que o governo
consiga se preparar politicamente à oposição do ex-presidente Lula, que voltou
ao tabuleiro eleitoral na semana passada.”.
A
reportagem ainda acrescenta que interlocutores de Bolsonaro já entraram em
contato com dois cardiologistas cotados para substituir Pazuello: Ludhmilla
Abrahão Hajjar e Marcelo Queiroga. O primeiro nome, como divlugou o blog de
Andreia Sadi, é o preferido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e de
deputados do Centrão para assumir a vaga. Hajjar é professora associada de
Cardiologia da USP. Queiroga preside a Associação Brasileira de Cardiologia.
Nesta
manhã, Lira falou publicamente sobre a importancia de Pazuello sair do cargo: A
avaliação de Lira é de que Pazuello "perdeu o rumo" e não tem mais a
"confiança mínima" da sociedade para exercer seu cargo.
Pazuello deixará o
ministério com legado de estoques lotados de cloroquina, medicamento que não
possui eficácia alguma no combate ao vírus, e também pela ineficiência na
aquisição de vacinas contra a Covid-19.
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