O
inquérito do STJ, presidido por Humberto Martins, cita nominalmente seis
procuradores como alvos iniciais. Quatro deles integraram a Lava-Jato de
Curitiba: Deltan Dallagnol, Januário Paludo, Diogo Castor de Mattos e Orlando
Martello Júnior
247 - O presidente do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), Humberto Martins, disse a interlocutores que estuda deflagrar
operações de busca e apreensão contra integrantes da extinta força-tarefa da
Lava Jato. A informação foi publicada pela coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.
O inquérito do
tribunal cita nominalmente seis procuradores como alvos iniciais. Quatro deles
integraram a Lava-Jato de Curitiba: Deltan Dallagnol, Januário Paludo, Diogo
Castor de Mattos e Orlando Martello Júnior.
A
investigação no STJ indica que Martins pretende apurar as razões pelas quais
ele e seu filho, o advogado Eduardo Martins, foram delatados pelo ex-presidente
da OAS Léo Pinheiro.
O jurista aposta
no grande volume de material compartilhado com a corte neste mês. O juiz
Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília (DF), atendeu a determinação de
Martins, que pediu o fornecimento de "todos os arquivos apreendidos e
periciados" na Operação Spoofing, que contém as mensagens hackeadas da
Lava-Jato. É nesses diálogos que está baseada a investigação do STJ. Martins já
tem todo o acervo das supostas conversas da Lava-Jato.
A
declaração de Martins ao interlocures aconteceu na mesma semana em que o
ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro foi condenado
pelo Supremo Tribunal Federal por sua parcialidade contra o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
O placar foi de 3
x 2 pela suspeição de Moro, que tinha condenado o petista sem provas no
processo do triplex em Guarujá (SP). Os ministros Gilmar Mendes, Ricardo
Lewandowski e Cármen Lúcia votaram pela suspeição do ex-juiz.
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