Compra de
uma mansão, no valor de R$ 6 milhões, pelo senador Flávio Bolsonaro levanta
suspeita da possibilidade de fraude no BRB, responsável por financiar R$ 3,1
milhões em condições mais vantajosas do que para o público em geral
247 - A compra de uma mansão em Brasília, no valor de R$ 6 milhões, pelo senador
Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), investigado pelo crime de lavagem de
dinheiro, levantou a suspeita fraude no Banco Regional de Brasília (BRB),
responsável pelo financiamento de R$ 3,1 milhões utilizados na aquisição do
imóvel.
Em uma série de
postagens no Twitter, o jornalista André Shalders destaca que “o simulador
imobiliário do BRB *parece* (atenção, parece) mostrar que a instituição
ofereceu condições mais vantajosas a Flávio Bolsonaro do que ao público em
geral ao comprar a mansão no lago sul”.
“Segundo
o simulador do banco, um financiamento no valor daquele obtido pelo senador,
com o mesmo prazo de pagamento, exigiria uma renda líquida mínima de R$ 46,8
mil -- bem mais q o salário de Flávio no Senado”, diz em outro post. Como
senador, Flávio recebe um salário bruto no valor de R$ 33.763,00, que após os
descontos é reduzido para R$ 24,9 mil.
O parcelamento
obtido por Flávio Bolsonaro junto ao BRB, porém, foi feito em condições mais
vantajosas que oferecidas ao cidadão comum. Segundo reportagem do
site O Antagonista, o valor de R$ 3,1 milhões foi parcelado em 360 meses, com
“taxa de juros nominal reduzida de 3,65% ao ano”, abaixo da inflação do ano
passado, que foi da ordem de 4,52%.
O BRB é
presidido pelo executivo Paulo Henrique, que tem o nome cotado para assumir a
presidência do Banco do Brasil. Ele também ligado ao governador Ibaneis Rocha,
aliado do clã Bolsonaro.
Confira
as postagens do jornalista André Shalders sobre o assunto.
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