Marcelo
Queiroga, o novo ministro bolsonarista da Saúde, admite apenas em tese
lockdowns para situações extremas, mas descarta seu uso como "política de
governo". O quarto ministro da pasta no governo de extrema direita de Jair
Bolsonaro deixa aberto o caminho para o chamado "tratamento precoce"
247 - O novo ministro da Saúde do governo de
extrema direita de Jair Bolsonaro, embora médico, procura se adaptar ao
negacionismo científico do chefe, ao descartar o lockdown como política para
combater o contágio em massa pelo coronavírus e deixou aberta a porta para o que
os bolsonaristas chamam de "tratamento precoce".
Esta visão
contraria o consenso da comunidade científica, cada vez mais alinhada à adoção
de uma política de restrição de circulação, quando o país vive uma situação de
emergência com quase 280 mil mortos pela covid-19, e contrária à prescrição de
medicamentos contraindicados para o tratamento da covid, como a cloroquina da
qual Bolsonaro faz propaganda.
Na
entrevista, Marcelo Queiroga diz que não há terapia contra coronavírus, mas
fala em autonomia médica para prescrição, informa a Folha de S.Paulo.
"Existem
determinadas medicações que são usadas, cuja evidência científica não está
comprovada, mas, mesmo assim, médicos têm autonomia para prescrever”, afirmou.
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