"Estupefatos,
tomamos notícia do gesto", postou a página, que condena atitudes nazistas.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cobra uma investigação
247 – O gesto racista e neonazista de Filipe Martins,
assessor especial de Jair Bolsonaro para política externa, foi condenado pelo
Museu do Holocausto. "Estupefatos, tomamos notícia do gesto do assessor
especial para assuntos internacionais da Presidência da República durante
sessão no Senado Federal. Semelhante ao sinal conhecido como OK, mas com 3
dedos retos em forma de 'W', o gesto transformou-se em um símbolo de
ódio", postou a página.
Depois de ser
flagrado, Filipe Martins mentiu e disse que estava apenas arrumando a lapela do
seu terno. Ele poderia ter sido preso em flagrante por seu gesto, mas agora
será investigado por racismo. Confira abaixo reportagem:
Sputnik
- O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), abriu pedido de
investigação contra o assessor de assuntos internacionais da Presidência,
Filipe Martins, após gesto durante sessão parlamentar.
Conforme publicou a
colunista Mônica Bergamo no jornal Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (24),
o presidente do
Senado decidiu investigar Martins devido ao gesto ligado a
supremacistas brancos dos Estados Unidos, listado como
símbolo de ódio no país pela Liga Antidifamação (ADL, na sigla em inglês).
O
incidente do gesto ocorreu durante uma sessão do Senado na qual Martins esteve
presente acompanhando o ministro das Relações Exteriores,
Ernesto Araújo. Ainda segundo a coluna, além da investigação, Pacheco quer a
demissão imediata do assessor.
Nas redes sociais, o vídeo da transmissão oficial circulou amplamente, mostrando o momento em que Martins faz o gesto.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) reagiu à situação durante a sessão, da qual participou remotamente. Exaltado, Rodrigues pediu que a Polícia Legislativa retirasse Martins da sessão, afirmando que o que houve é "inadmissível".
Mais tarde, após a repercussão do fato nas redes sociais, o assessor da Presidência ameaçou processar quem o acusa de ter feito um gesto supremacista, dizendo que apenas "estava ajeitando a lapela do terno".
Não é a primeira
vez que Martins é acusado de extremismo. Em abril de 2019, o assessor do
presidente Bolsonaro publicou um poema que também abria o manifesto de Brenton
Tarrant, que em março daquele ano realizou um
ataque terrorista em uma mesquita na Nova Zelândia matando 50
pessoas.
À época, Martins também negou as acusações, e afirmou que
elas não passavam de "ativismo camuflado de jornalismo". O nome do
poema continua ilustrando a conta do assessor de Bolsonaro no Twitter.
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