De acordo
com as investigações, Júlia Lotufo controlava a contabilidade do miliciano
Adriano da Nóbrega, que integrava o chamado Escritório do Crime, grupo de
matadores profissionais e suspeito de envolvimento com o assassinato da
ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL)
247 - O Ministério Público do estado do Rio
(MP-RJ) considera a viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, Júlia Lotufo, de 29
anos, como peça fundamental para esclarecer o tamanho do patrimônio adquirido
pelo ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
De acordo com as
investigações, Júlia controlava a contabilidade de Adriano. Os integrantes da
quadrilha prestavam contas sobre os rendimentos, vendas de gado e gestão do
haras de Adriano à Júlia. "Júlia era mais que companheira de Adriano da
Nóbrega era cúmplice em seus escusos negócios, companheira de crime",
disse o MP-RJ. O relato foi publicado pelo portal G1.
Em um
escritório no Itanhangá, o MP-RJ apreendeu faturas e extratos de cartões de
crédito em nome de Daniel Alves de Souza, preso nesta semana e um dos laranjas
da quadrilha. Os destinatários finais dos serviços e produtos adquiridos
através dos cartões de crédito em nome de Daniel eram o casal Adriano e Júlia.
Júlia era
responsável pela gestão financeira de Adriano. Uma planilha encontrada pelo MP
mostrou que apenas no mês de maio de 2019, uma tabela apresentava uma
movimentação de R$ 1,8 milhão.
Adriano
morreu durante uma operação policial na Bahia, em fevereiro do ano passado. Ele
integrava o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais,
contratados para cometer crimes e suspeito de envolvimento com o assassinato da
ex-vereadora Marielle Franco (PSOL). A parlamentar foi morta pelo crime
organizado.
A mãe de Adriano chegou a trabalhar no gabinete de Flávio
Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, onde o parlamentar cumpria mandato
de deputado estadual antes de ser eleito para o Senado.
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