"Ele
está nos levando para a morte. Qual é a palavra exata? Genocídio", escreve
247 – "Genocídio. Por que a palavra ficou tão
presente na vida brasileira? Porque ela é usada quando um povo está morrendo.
Nós estamos morrendo. Todas as outras palavras parecem pálidas. Prisioneiros de
uma armadilha institucional e trágica, os brasileiros morrem diariamente aos
milhares. Os remédios usados no tratamento extremo, a intubação, estão
acabando, e o país está numa macabra contagem regressiva de quantos dias
durarão os estoques. O que acontecerá se os medicamentos acabarem antes de
serem repostos? Seremos intubados sem sedativos ou sufocaremos? Nós não estamos
apenas morrendo. Caminhamos para morrer em maior número e de maneira mais
cruel. Que nome deve ser usado? Genocídio", escreve a jornalista Miriam
Leitão, em sua coluna.
"O presidente
adotou conscientemente o caminho de nos levar para esta exposição máxima ao
vírus porque desta forma se chegaria, na cabeça dele, ao fim da pandemia. O
caminho está errado sob todos os pontos de vista: médico, científico, humano.
Ele está nos levando para a morte. Qual é a palavra exata? Genocídio", diz
ainda a jornalista, que afirma que Bolsonaro é pessoa de "extrema
perversidade".
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