Assessor
especial de Jair Bolsonaro e Ernesto Araújo fez gesto de apologia ao racismo, à
supremacia branca e ao nazismo em pleno Senado Federal
247 – O perfil dos Judeus pela Democracia, que defende a
comunidade judaica no Brasil, fez uma série de postagens condenando o gesto de
Filipe G. Martins, discípulo de Olavo de Carvalho e assessor especial de Jair
Bolsonaro e Ernesto Araújo. Tal personagem fez ontem, em pleno Senado Federal,
um gesto usado por neonazistas ao redor do mundo. Confira os posts:
É estarrecedor que
não haja uma semana que o Museu do Holocausto de Curitiba não tenha que
denunciar, reprovar ou repudiar um discurso antissemita, um símbolo nazista ou
ato supremacista. No Brasil, em pleno 2021. São atos que ultrapassam qualquer
limite de liberdade de expressão
O Museu do Holocausto, consciente da
missão de construir uma memória dos crimes nazistas que alerte a humanidade dos
perigos de tais ideias, reforça que a apologia a este tipo de símbolo é
gravíssima. Nossa democracia não pode admitir tais manifestações.
Recentemente, o
gesto foi classificado pela Anti-Defamation League como um sinal utilizado por
supremacistas brancos para se identificarem. A ADL diz que o símbolo se tornou
uma "tática popular de trolagem" por indivíduos da extrema-direita,
que postam fotos nas redes de si mesmos fazendo o gesto
Importante destacar que grupos
supremacistas e neonazistas têm ideias em grande medida coincidentes e
frequentemente se mesclam. Pesquisas acadêmicas, como da antropóloga Adriana
Dias, mostram crescimento no número de células neonazistas e no engajamento de
integrantes no Brasil.
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