“Já que é
para deixar de lado o devido processo legal, melhor o censo do que a amostra”,
diz o ex-prefeito Fernando Haddad
247 - O ex-prefeito Fernando Haddad reagiu à iniciativa
da Folha de S. Paulo de fazer uma pesquisa que tem como finalidade
preparar o terreno para um novo golpe judicial contra o ex-presidente Lula. “Tenho uma
ideia melhor do que julgar Lula pelo DataFolha. Que tal uma eleição? Já que é
para deixar de lado o devido processo legal, melhor o censo do que a amostra”,
postou ele em suas redes sociais.
Postagem foi uma
resposta à reportagem publicada
nesta segunda-feira (22), em que o jornal da Família Frias informa que 57% dos
brasileiros considerariam justa a condenação de Lula, sem informar que a
absoluta maioria dos juristas do Brasil e do mundo já divulgou manifestos
contra a prisão política do ex-presidente. A Folha também jamais informou que
líderes globais de vários países, como os presidentes da Argentina e do México,
Alberto Fernández e López Obrador, assim como o senador estadunidense Bernie
Sanders, entre vários outros líderes globais, comemoraram o fim das condenações
arbitrárias do ex-presidente, que tiveram como única finalidade retirá-lo da
disputa de 2018, abrindo caminho para a vitória de Jair Bolsonaro.
Mais
grave do que isso, a Folha não fez uma pesquisa eleitoral com Lula na disputa
presidencial, ao contrário do que fizeram a Fórum e
o instituto Data Poder
360. Nos dois levantamentos, Lula foi apontado como o candidato com
a menor rejeição e com maiores chances de derrotar o neofascismo bolsonarista.
Se a eleição fosse
hoje o ex-presidente Lula venceria Jair Bolsonaro no segundo turno e ficaria à
frente já no primeiro em um cenário mais concentrado com apenas quatro
candidatos, sendo os outros dois Ciro Gomes e João Doria. É o que mostra a 8ª
edição da Pesquisa Fórum, realizada entre os dias 11 e 15 de março, em parceria
com a Offerwise. Num eventual segundo turno Lula teria 38% e Bolsonaro 33.8%.Ao
manobrar para retirar Lula das eleições de 2022, a Folha age como cúmplice do
governo da morte de Jair Bolsonaro.
Confira a postagem de Fernando Haddad:
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